CV


Cassio Leitão born 1962 in São Paulo, Brazil

Since graduating from FAAP in 1985, he has worked with visual arts, graphic design,
photography and currently painting is his main activity.
Lives and works in London UK.

Desde a graduação na FAAP em 1985, trabalha com artes visuais, design gráfico,
fotografia e atualmente a pintura é sua atividade principal.
Vive e trabalha em Londres UK.

EXPOSIÇÕES


Solo exhibitions:
2022 Galeria Arttere, Sintetizador, (online) www.arttere.com.br.
2022 Sala de Arte, Oranjestad / Aruba
2017 Galeria Myllery / Conectearte, Diálogos, São Paulo / Brazil
2016 MUnA Museu de Arte da Universidade Federal, Uberlândia / Brazil
2015 MAB Museu de Arte de Blumenau / Brazil
2015 MARCO Museu de Arte Contemporânea, Campo Grande / Brazil
2014 MAB Museu de Arte de Blumenau / Brazil
2014 UNESC Universidade do Sul Catarinense, Criciuma / Brazil
2014 MARCO Museu de Arte Contemporânea, Campo Grande / Brazil
1994 Galeria Gumercindo, São Paulo / Brazil
1989 Espaço OFF, São Paulo / Brazil

Group exhibitions:
2021 Galeria Arttere, Imediatos, (online) www.arttere.com.br
2020 BIA Bienal Internacional de Asuncion, Paraguay
2020 Casa da Luz, Le salon des Refusés, São Paulo / Brazil
2019 Instituto de Artes da UNESP, Festival de Pintura, São Paulo / Brazil
2019 Espaço Cultural FIESP, Festivalma'19, São Paulo / Brazil
2018 Creative Space, Invisible Bridges, Sydney / Australia
2018 Instituto de Artes da UNESP, Festival de Pintura, São Paulo / Brazil
2017 Galeria Jaqueline Martins, Exercício, São Paulo / Brazil
2017 Galeria Temporária, Transmeio, São Paulo / Brazil
2015 Complexo Cultural, Janelas (with Jair Bortoleto), Santos / Brazil
2015 Urbanopop, São Paulo / Brazil
2015 Fondazione Giorgio Cini, Map of the New Art, Venice / Italy
2015 Instituto Tomie Ohtake, Escola Entrópica, São Paulo / Brazil
2015 Auditório Ibiraquera, Festivalma'15 - Board Connection, São Paulo / Brazil
2015 Matilha Cultural, Conectearte, São Paulo / Brazil
2014 21º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande / Brazil
2014 Instituto Tomie Ohtake, Núcleo do olhar, São Paulo / Brazil
2014 MARP Museu de Arte de Ribeirão Preto / Brazil
2013 Galeria Espaço Escultural, São Paulo / Brazil
2013 Casa de Cultura, Prêmio Belvedere, Paraty / Brazil
2012 Fundação Bienal, Festivalma’12, São Paulo / Brazil
2011 Fundação Bienal, Festivalma’11, São Paulo / Brazil
2009 Fundação Bienal, Festivalma’09, São Paulo / Brazil
2007 Galeria Mezanino, São Paulo / Brazil
1991 Espaço Til, São Paulo / Brazil
1990 Espaço Phaton, São Paulo / Brazil

COLEÇÕES


Public Collections:
MARCO Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul
UNESC Universidade do Sul Catarinense
MAB Museu de Arte de Blumenau
Imago Mundi, Luciano Benetton Collection

TEXTOS


Dannys Montes de Oca (Cuba) y Bettina Brizuela (Paraguay): Curatoras de la BIA 2020

Motivo: Desastres: 3ª BIA Bienal Internacional de Asuncion 2020 (Paridad - Paritas - Jojaha - Parity)

Las ciudades de Cassio Leitão se confunden con abstracciones o espacios propios de lo pictórico al construir un devenir donde se esconden detalles y simplificaciones múltiples de lo humano. Su serie Síntesis Múltiple, con más de 50 pinturas, producidas entre 2018 y 2019,; en ella nos oferece vistas de ciudades o áreas suburbanas desde la perspectiva del zoo in i zoo out pero siempre engañándonos por su analogia con vistas aéreas que, paradójicamente, se confunden con un regodeo en superficies verticales. Esa extraña confisión de la perspectiva, devuelta una y otra vez a su opuesto, gracias al regodeo en detalles de la materia pictórica, viene determinada por un proceso constructivo que va trazando o dictando sus propios caminos con independencia de enfoques y necesidades expresivas. Es por ello que, como quien vive en un lugar que no le pertenece y es llevado o atrapado por circunstancias mayores, el conjunto de emociones, anécdotas, experiencias que pudieran estar contándonos estas pinturas quedan sometidas a la simplicidad de la forma que es, para mayor reincidencia, su propia complejidad. Expuestas individualmente o en grupo, la serie en su conjunto, y aun en cualquier possible de interpretación sobre el individuo y su condición muchas veces enajenada, aislada, aun entre sus semejantes.
Monica Tinoco para exposição Compensado, 2015

...quem somos nós, quem é cada um de nós senão uma combinatória de experiências, de informações, de leituras, de imaginações? Cada vida é uma enciclopédia, uma biblioteca, um inventário de objetos, uma amostragem de estilos, onde tudo pode ser continuamente remexido e reordenado de todas as maneiras possíveis.
CALVINO, Italo. Seis propostas para o proximo milênio. São Paulo, Companhia das Letras, 1990, pg.138.


O escritor Italo Calvino, em uma série de conferências as quais procuravam pensar quais as virtudes a humanidade deveria cultivar durante o desenvolvimento do século XXI, dedica um capítulo exclusivo à questão da multiplicidade. O autor analisa, através de comentários baseados em textos literários, o anseio contemporâneo em saber tudo, a sedução e a desmesura do desafio de conter a totalidade do conhecimento do mundo, encerrando-o num círculo, cuja ambição seria englobar todo o possível, ouvir todas as vozes, acomodar todos os sujeitos e abraçar todos os olhares.
Calvino observa que a tentativa de compreender o mundo na multiplicidade de seus códigos, torna a tarefa inconclusa, por força de seu próprio sistema vital. O mundo vai dilatando-se ou adensando-se em seu interior, no conjunto das teias de visões pluralistas e multifacetadas que vão se multiplicando, com potencial infinito.
A série Compensado de Cassio Leitão parece conter a virtude da multiplicidade. Cada pintura individualmente possui um pensamento pictórico particular, próprio e interessante. Porém, o artista não se atém ao fato, logo realiza outra pintura, já que um pensamento o levou à outro; e rapidamente ele tece uma teia de soluções pictóricas em composições de conotação e efeito variados.
Não há narrativa linear, os acontecimentos da pintura se dão em fluxos, ora expansivos, ora contrativos; por vezes contraditórios ou acumulativos. Um aspecto levantado aqui, uma solução pictórica, uma forma, uma côr, é repetido alí, de outra maneira, visto de outro ângulo, pensado em outra cor. Por força de sua própria vocação constitucional, a tarefa da pintura do Compensado é inconclusa e potencialmente infinita.
Fica evidente nas pinturas de Cassio Leitão a rapidez de execução, a pintura de qualidade “breve”, a qual permite descrever estruturas pictóricas inventivas e expressivas com densidade individual mas que ganham corpo pela concentração modular e acumulativa de sua potencialidade infinita. No seu conjunto, a série Compensado é uma “longa” pintura, composta de pinturas “breves”.


Juliana Monachesi para exposição Natura x Cultura, 2014

Motivo: Desastres: A arte recente de Cássio Leitão

Os desastres naturais, na série recente de pinturas de Cássio Leitão, não são um tema propriamente dito. Funcionam mais como motivo, como subterfúgio para pintar essas formas um tanto disformes e essas cores enevoadas, senão soturnas de tudo. O artista parte de fotografias de catástrofes para compor as telas, mas elege predominantemente ângulos fechados, que fazem o olhar patinar pela superfície da pintura, sem saber qual a escala dos destroços. Contribui para a sensação “deslizante” o fato de que o artista carrega nas tintas e não se sente, em momento algum, preso ao assunto, apegado a verossimilhanças.
A escolha deste assunto, então, parece sugerir um desejo de abstração. Afinal, poucas formas são mais indefinidas do que a de escombros de construções arrastados pela força da natureza e depositadas sem hierarquia nenhuma uns em cima dos outros a quilômetros do local original onde se erguiam antes do desastre. Reforça-o (o suposto desejo de abstração) a indefinição entre pincelada e desenho nas pinturas da série. Não há vestígios de desenho anterior na tela, mas as formas construídas apenas com a cor são, eventualmente, conectadas por uma pincelada unificante, que parece contorno e remete a desenho.
Finalmente, vale notar nesta série, a paleta tipicamente paulistana de algumas pinturas, com tons rebaixados e ausência de preto. Além, claro, da opção do artista por, em certas telas, deixar visível um fragmento de uma obra anterior que estava por baixo da pintura final. Segundo o próprio Cássio, não lhe interessa partir do zero quando vai iniciar uma tela.
O procedimento aponta, a meu ver, uma outra filiação relevante: a de artistas apropriacionistas e colagistas que recusam o espaço supostamente neutro do cubo branco, assim como da tela branca. Um bom começo para uma trajetória longa que, agora, deslanchou!

PARCEIROS


Allan Salles
Amalhene Reddig
André Tayar
Angelo Palumbo
Blagojco Dimitrov
Beto Faria
Billy Castilho
Carlos Fernando
Cassia Bundock
Celso Curi
Cesare Pergola
Ciro Girard
Claudia Briza
Claudia Laudissi
Cristina Veit

Denis Moses
Edu Rodrigues
Eliana Finkelstein
Fanny Feigenson Grinfeld
Feco Hamburger
Felipe Cama
Fernanda Papa de Boer
Gabriela Song
Galciani Neves
Gisele Bieguelman
Gustavo Junqueira
Guto Lacaz
Hugo Curti
Jair Bortoleto
Juliana Monachesi

Jurandir Valença
Lilian Camelli
Lucia Mendes de Almeida
Malka Borenstein
Marcio Harum
Marcelo Pallotta
Marcelo Tolentino
Marcos Villas Boas
Maysa Leite de Barros
Mia Avila
Monica Tinoco
Nilton Campos
Olga Carolina
Patricia Rabello
Paula Azulgaray

Paula Scavazzini
Paulo Pasta
Rafic Farah
Regina Parra
Renato de Cara
Reynaldo “Zap!” Maldonado
Ricardo van Steen
Roberta Tassinari
Roberto Alban
Rodolpho Parigi
Rodolfo Rezende
Rogerio “Rox” Rezende
Romeu Andreatta
Tatiana Dalla Bonna
Vitor Cesar